O Comitê de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre reuniu-se na sede do Sinduscon-RS hoje (14.05) para analisar os impactos das cheias de maio e avaliar o apoio do setor privado para limpar a cidade e, prioritariamente, analisar as etapas de reconstrução: o que se pode manter como abrigo e habitações provisórias.
O evento foi aberto pelo prefeito Sebastião Melo que destacou a importância do voluntariado que, em parceria com o poder público, viabilizou os abrigos, os resgates das pessoas e a execução do corredor humanitário, entre tantas outra necessidades urgentes. “Passado este momento emergencial, ou quase concluído, precisamos entrar na etapa da reconstrução, que exigirá uma governança para diferentes frentes. Dos seis eixos a serem trabalhados, o serviços urbanos com destaque a limpeza da cidade e, de forma ágil, a manutenção de parte dos abrigos ativos hoje e construção de alojamentos provisórios, serão as prioridades”, destacou Melo.
Em sua explanação o vice-prefeito Ricardo Gomes destacou a importância da organização entre a prefeitura e entidades representativa de diferentes setores econômicos e sociais da sociedade na condução das ações concentradas em seis eixos prioritários: Serviços Urbanos; Infraestrutura, Assistência, Habitação, Retomada Economia e Segurança.
O Secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre (Smamus), Germano Bremm, destacou a força-tarefa envolvendo a sociedade civil organizadas e 10 secretarias municipais. Apresentou um mapa de dados abordando o impacto das cheias em Porto Alegre, com destaque para habitações e pessoas afetadas com a enchente, que servirá de subsídio para ações de reestruturação e tomadas de decisões. Os dados demonstram a população (157.701), edificações (39.422), empresas (45.970) e estruturas públicas afetadas pelos alagamentos ocorridos em Porto Alegre.
O presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, afirmou que a Entidade, ao representar o segmento da construção civil em edificações e loteamentos, está focando esforços na questão da habitação. Pleitos estão sendo direcionados a União (Ministério das Cidades), a CAIXA, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção no sentindo de prover a solução adequada para moradia. Ao mesmo tempo, estamos ativos com uma campanha de arrecadação, uma pequena complementação aos recursos providos pela União tão aguardados pela sociedade gaúcha, concluiu.
A reunião contou com a presença da AGM e representantes de diferentes segmentos produtivos da sociedade, como turismo, serviço, logística, distribuidoras de combustível, microempresas e institutos que uniram esforços para reerguer Porto Alegre.
Confira abaixo, algumas momentos da reunião:
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